A Embaixadora de Israel no Chile Marina Rosenberg foi a palestrante convidada do encontro mensal do ELF – Grupo de Empoderamento e Liderança Feminina da FISESP, que aconteceu nesta 2ª feira (2/08). Com mediação de Ruth Goldberg e tradução simultânea de Kelita Cohen, Marina Rosenberg discorreu sobre o tema: “Carreira Diplomática e Antissemitismo no Chile”.
O presidente da FISESP, Luiz Kignel, abriu o evento dando as boas vindas à Embaixadora e contando sobre o panorama da comunidade judaica em São Paulo. Na sequência, Miriam Vasserman, coordenadora do ELF/FISESP, apresentou os programas e projetos do grupo.
A diplomata iniciou sua fala contando sobre sua trajetória pessoal e profissional. Nascida em Buenos Aires, ela se mudou com a família para Israel onde morou no kibutz, estudou Ciências Políticas na Universidade Hebraica e serviu o exército. Desde a adolescência, sonhava em ser diplomata e, antes da América Latina, atuou nos países do Golfo. Marina destacou o papel crucial que existiu na rede de apoio, cooperação e networking para que pudesse enfrentar seus desafios e também para os avanços e conquistas de todas as mulheres em suas respectivas áreas de atuação.
Assim como os demais países da diáspora, o Chile enfrenta inúmeros desafios relacionados ao crescente antissemitismo e lobby anti-Israel, com o agravante do país abrigar a expressiva e bastante atuante comunidade de 500.000 palestinos. Marina tem procurado focar sua atuação no incentivo ao diálogo, à cooperação e à educação sobre os feitos de Israel nos âmbitos de tecnologia e inovação. Segundo a Embaixadora, a ignorância e o desconhecimento são os principais fatores que contribuem para o antissemitismo, sendo portanto, muito urgente promover uma maior abertura e integração da comunidade judaica chilena para com o país. Assim sendo, ao ser indagada sobre o que espera deixar como legado, mais do que grandes acordos bilaterais econômicos, a diplomata respondeu que espera ser lembrada como aquela que fez contribuições neste sentido.